In the navy!!

Saravá! Cá estou para a primeira “postura” do ano! Claramente existe um assunto que paira incontornável: a prometida reportagem da Passagem de Ano! Ora, de facto, ZM tem toda a razão quando calcula que nem sei bem por onde começar … tal foi a intensidade das ocorrências. Uma coisa é certa, temo não ser a melhor “jornalista” para a reprodução dos factos dada a minha ausência em vários momentos apoteóticos da viagem, por motivos de incapacidade temporária ao nível da resistência física, ou por outras palavras, por causa do “amalhamento” precoce! Mas darei o meu melhor, até porque existem instantes testemunhados na primeira pessoa que me acompanharão para o resto da vida, e que passo a enumerar:
- A perseguição à embarcação, com tudo o que envolveu, desde a desorientação inicial, passando pelo encravamento do porta-bagagens até à fuga da mesma;
- O almoço finíssimo atrás dos jardins botânicos luxuriosos, composto por carne de vitela envolta em sementes de sésamo, com molho de ervas e especiarias, ou na linguagem do comum mortal, um Hambúrguer do MacDonalds tomado no parque de estacionamento, atrás da esteva;
- A chegada ao barco, com especial destaque para Lacroix todo “mal amanhado”, perante o gáudio geral dos restantes convivas (mas atenção, a mala de pele de cobra era realmente uma loucura);
- ZM a perguntar se o senhor da recepção, notoriamente espanhol, era de nacionalidade italiana;
- A velha carcaça de canadiana que era sempre uma animação a subir as escadas;
- Todas as refeições sem excepção, principalmente na parte em que Lacroix começava a perder a postura e quase afocinhava no prato (calúnias!);
- Garcia de gaita na mão por falta de guardanapo para abanar;
- O “piqueno” infante que fez marcação a Lacroix a noite toda, por o achar um pouco “exótico”;
- Garcia em cima do sofá, à meia-noite, todo retorcido, dada a altura reduzida do tecto do barco;
- A mãe do comandante de dedo na objectiva;
- Ver Lacroix de fresca flor na mão, colhida na Marina, e embrulhada num guardanapo para a sua inglesa preferida;
- As chegadas à cabine de ZM pela manhã, sempre bem acompanhado. Um dia vinha com um que falava pelos cotovelos, no outro dia trouxe um mudo;
- O pequeno-almoço do dia 1 em que os empregados do restaurante me lançaram um olhar cúmplice e encolheram os ombros, como que a dizer, “lá vem a grávida, sozinha, pudera!”;
- E tantos outros momentos que não fica bem divulgar aqui, até pelo conteúdo + de 18! AHAHAHHA
Mas isto é o que me lembro assim à pressa. Nós – e em especial o trio maravilha – fomos protagonistas de cenas Hollywoodescas, que os marinheiros seguramente exporão aqui com detalhe. Adianto-vos que foram criadas todas as condições para a expulsão e o barco ficou com umas peças a menos … pormenores…! Da minha parte, por ora, fico por aqui, exprimindo o meu contentamento e felicidade por ter participado em mais um acontecimento memorável!
“O que é que fica pá história?!” :-)
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